Digital Decoupling – atividades na cadeia de valor

book-unlocking-customer-value-chain O termo Digital Decoupling, abordado no livro Unlocking the Customer Value Chain traz conceitos importantes sobre a cadeia de valor das empresas e como os consumidores lidam com elas, responsáveis por produtos ou serviços do nosso interesse.

Tudo isso é considerado como o principal eixo da 3ª onda de disrupção digital, por conta dos impactos em diversas áreas como varejo, bancário e transportes.

E o que seria “desacoplar” então?

Está muito relacionado a evoluir os elementos de TI (de sistemas legados) que estão na cadeia de geração de valor e receita, mantendo os elementos que são commodities. E assim, quebrar os elos existentes das atividades na cadeia de valor.

Os sistemas legados não vão desaparecer de imediato! Por isso, a estratégia de desacoplar é muito relevante, considerando que existem milhares de aplicações, regras de negócio e dados que ainda pertencem aos legados.

vantagem é de habilitar a entrega contínua e processos de inovação sem precisar da migração completa dos sistemas legados.

Digital Decoupling

Utiliza metodologias de desenvolvimento, novas tecnologias e métodos de acesso para permitir a construção de novos apps diante dos legados. Entre algumas características do digital decoupling:

  • Arquitetura escalável e flexível para habilitar agilidade e inovação as empresas;
  • Inclui recursos como data lakes, microsserviços, APIs, RPA, DevOps, etc.
  • Permite a entrega de valor frequente

O propósito é desacoplar o sistema core, através de migração das funcionalidades (ou até mesmo de sistemas, caso esteja inserido em um ecossistema) e dados para novas plataformas baseadas em serviços. Por exemplo, o ecossistema educacional que pode ser aberto a provedores de serviços terceiros, permitindo assim criar novas jornadas e experiência de uso aos clientes.

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Os principais enablers do Digital Decoupling são:

  • APIs: tem por finalidade, integrar sistemas de forma simplificada e padronizada, prover segurança dos dados e facilitar a troca de informações entre aplicações. Pode ser consumido por apps, aplicações externas, dispositivos IoT, etc. A camada de integração é abstraída do sistema legado e compartilhada com todos os canais, provendo um catálogo de serviços reutilizáveis.
  • Decoupling data: permitir a cultura Data Driven através do uso de Fábrica de dados – gestão eficaz dos dados, Big, Fast e Small Data, e também da implementação do Data Driven Analytics. Criar uma plataforma de dados que permite “desbloquear” o potencial dos dados armazenados, utilizando APIs, ML/AI, Data Lake e Smart Views.
  • Infrastructure & Architecture: garantir a alta disponibilidade, segurança e escalabilidade. O Smart Messaging é uma camada recomendada para processamento de “eventos” e filas de mensagens (real time & event based) ou quando necessita da gestão de grandes volumes. Também contempla os serviços de monitoramento das aplicações e cloud services.

A estratégia de desacoplamento em seu ecossistema pode levar a bons resultados, tais como: arquitetura exponencial, gestão de custos e diminuição de débito técnico. Atualmente, muitas organizações adotaram a estrutura “produtizada” com times multifuncionais. E assim, o Digital Decoupling com elementos de valor desacoplados e foco na estrutura operacional deve ser a próxima evolução de como vamos entregar valor para nossos clientes.

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