Em geral, um Centro de Excelência é criado nas organizações para alavancar e manter a supremacia em determinado assunto, valorizando continuamente as pessoas e a geração de produtos, processos ou serviços de alta qualidade para uso próprio ou no mercado.
No contexto da transformação ágil, algumas empresas criam o LACE (Lean-Agile Center of Excellence), que é uma equipe de líderes e agentes de mudança, responsáveis por promover mudanças organizacionais e impulsionar a adoção de Lean-Agile em toda a organização que levam ao Business Agility.
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Esse grupo menor é dedicado de pessoas para promover a mudança, entre elas:
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As principais razões para a criação do LACE na sua organização:
- Tornar a Agilidade parte do DNA da empresa;
- Otimizar a value stream (tempo de serviço de cada departamento parte do fluxo de valor);
- Melhorar o senso de urgência e tempo de resposta com velocidade e transparência;
- Alavancar os níveis “Execução – Portfólio – Negócio”.
O SAFe (Scaled Agile Framework) sugere a operação bem similar a de um time ágil, trabalhando na mesma cadência. Assim, o Product Owner prioriza o backlog de transformação com os stakeholders, o Scrum Master facilita o processo e o time multifuncional executa o backlog relacionado a organização, cultura, processo ou tecnologia.
Essa equipe precisa se alinhar com uma missão comum, e por isso, definir a visão da área:
- O que é
- Não é
- Clientes
- Valor proposto (Por quê?)
- Métricas de sucesso
Outra recomendação é a definição dos capabilities que a área possui (ou pretende ter) nos três níveis organizacionais – times, programa e portfólio. A mudança somente em nível de time não é suficiente! O value stream e a gestão de dependência entre os times (e departamentos) é fundamental para otimizar a entrega de produtos sem gargalos.
Entre os principais problemas das empresas que ainda trabalham no modelo tradicional: demora na tomada de decisões, no time-to–market, no entendimento das demandas e na adoção a novas tecnologias. A mudança nos três níveis habilita o Business Agility que é a capacidade da organização se adaptar rapidamente ao mercado e ao ambiente, priorizando a entrega contínua de valor ao cliente.
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Outro passo importante é a determinação das workstreams (grupos de trabalho) que atuarão na transformação ágil da empresa. Essas equipes devem ter a competência necessária para prover as mudanças nos níveis organizacionais.
Também determinar o modelo de governança para as workstreams – reuniões, participantes e frequência. |
Por fim, definir um plano de implementação, envolvendo desde a mobilização e treinamento dos agentes da mudança até a execução das ARTs (Agile Release Train) e extensão ao Portfólio. Em geral, as workstreams iniciam com um piloto (elegendo times e fluxos participantes) para ajustar e escalar a adoção aos demais times da organização.
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